quinta-feira, 10 de março de 2011

SURGIMENTO DA INFORMATICA

SURGIMENTO

Desde muitos e muitos anos atrás, já existiam máquinas capazes de efetuar cálculos. Essas máquinas eram tetra-tetra-tetra avôs dos computadores modernos e eram chamadas de CALCULADORAS. Eram na verdade réguas de calcular, também chamadas de ábacos. Eram muito usadas pelos árabes e chineses. No início do século 20 já eram comuns as calculadoras mecânicas e elétricas. As calculadoras elétricas eram baseadas em um pequeno dispositivo elétrico, chamado de RELÉ. Os relés tinham aproximadamente o tamanho de uma caixa de fósforos. Máquinas calculadoras construídas com relés eram muito grandes, pois para construí-las eram necessários centenas de relés. Figura 1 - Relés As calculadoras elétricas, construidas com relés, eram muito melhores que as mecânicas. Eram mais rápidas e mais difíceis de apresentar defeitos. E verdade, essa estória de “erro do computador” já existia na época. As calculadoras mecânicas apresentavam muitos defeitos, da mesma forma como ocorre com qualquer máquina mecânica. As calculadoras a relé também apresentavam defeitos, mas eram muito mais raros. Um exemplo de máquina que ainda é construída com relés são os elevadores. Será que você já viu um elevador enguiçado, ou parando no andar errado, ou se recusando a abrir a porta? Provavelmente é culpa dos relés. Resumindo, as calculadoras existentes até mais ou menos 1930 podiam ser de dois tipos:
·Mecânicas: Lentas, apresentavam muitos defeitos
·Elétricas: Um pouco mais rápidas, e apresentavam defeitos, mas menos que as mecânicas
Já nos anos 30 existiam as válvulas eletrônicas, muito usadas em rádios. Um daqueles antigos rádios dos “tempos da vovó” possuíam mais ou menos uma dúzia de válvulas eletrônicas. As válvulas funcionavam como relés mais sofisticados. Eram muito mais rápidas que os relés, mas tinham o inconveniente de durarem pouco tempo. Após cerca de 1000 horas de uso, as válvulas “queimavam”, assim como ocorre com as lâmpadas. Era entâo necessário trocar a válvula queimada. Se um daqueles enormes “rádios da vovó” tinham urna dúzia de válvulas, imagine o tamanho que deveria ter um computador eletrônico, com centenas, ou até milhares de válvulas.
Nos anos 30 e 40 foram construídos vários computadores, ainda experimentais, utilizando as válvulas. Esses computadores eram carissimos e não eram usados como hoje em dia, para aplicações comerciais. Eram usados para aplicações militares. como por exemplo, cálculos da balística para lançamentos de projéteis. Esses computadores não eram tampouco fábricados em série. Cada modelo era um “filho único” da sua categoria. Eram na verdade jeringonças eletrônicas. Alguns eram tão grandes que mediam do tamanho de um ginásio de esportes. Dentro da equipe de pessoas que trabalhavam com esses computadores, havia sempre um sujeito que carregava um carrinho cheio de válvulas. Passava o dia inteiro procurando e trocando válvulas queimadas. Para que uma válvula queimada não afetasse o resultado dos cálculos, esses computadores repetiam cada operação três vezes, por três circuitos diferentes, e "a maioria vencia". Se uma válvula queimasse durante uma operação, um dos três resultados estaria errado, mas os outros dois estariam corretos. Figura 2 - Válvula eletrônica Ao ter contato com os modernos computadores é muito engraçado saber como eram precárias as condições de funcionamento daqueles velhos computadores até meados dos anos 50. Figura 3 - FOTO DO COMPUTADOR ENIAC Ainda nessa época, os computadores eram chamados de “calculadoras”. Um dos famosos computadores da época era chamado de ENIAC (Electronie Numerie Integrator and Calculator). Computadores transistorizados Uma grande melhoria em todos os aparelhos eletrônicos ocorreu após a invenção do TRANSISTOR. Esses pequenos componentes serviam para substituir as válvulas, mas com muitas vantagens. Eram muito menores, consumiam menos corrente elétrica e duravam muitos anos. Tornou-se possível a construção de computadores dc menor tamanho, mais rápidos, mais confiáveis e mais baratos. Já no final dos anos 50, todos os computadores eram construídos com transistores. Também passaram a serem fábricados em série. Cada computador não era mais um “filho unico" , e sim, fazia parte de uma série de máquinas iguais. Esses computadores ainda custavam milhões de dólares, mas passaram a ser usados em aplicações não militares: ·Aplicações comerciais em grandes empresas
·Controle dc processos indústriais
A indústria de computadores começou a crescer, dando origem ao desenvolvimento dos grandes gigantes da informática mundial, como a IBM. Figura 4 - transitores Realmente os transistores causaram um grande impacto em todos os aparelhos eletrônicos, como rádios, TVs, vitrolas e tudo o mais que antes utilizava válvulas. Mas foi nos computadores que esses pequenos componentes tiveram a maior repercussão. Isso não é muito difícil de entender. Uma TV ou um rádio trarisistorizados não eram tão pequenos em comparação com os modelos a válvula. Mas no caso dos computadores, essa miniaturização era muito mais acentuada, já que os computadores a válvula eram verdadeiros gigantes. Computadores que ocupavam um salão inteiro, podiam ser construídos a transistor e ficavam do tamanho de uma estante. Computadores a válvula que ocupavam um prédio inteiro, podiam ser construídos com transístor, e passivavam a ocupar apenas um andar Assim foram os computadores ate in mais ou menos 1965. Circuitos integrados Ao mesmo tempo que os computadores transistorados eram cada vez mais utilizados em todo o mundo, um outro grande avanço tecnológico ocorria: A corrida espacial. Americanos e soviéticos lançavam seus foguetes rumo ao espaço. A miniturização ainda maior, computadores mais poderosos ou então mais leves (ou ambas as coisas) poderiam ser embarcados nos foguetes. A NASA (Agência Espacial Norte-Americana) gastou bilhões de dólares com seu programa espacial, contratou empresas fabricantes de transitores para que realizassem uma m miniaturização ainda maior. Uma dessas empresas, até hoje uma líder mundial em microeletrônica, é a TEXAS INSTRUMENTS. Foram então criados os primeiros CIRCUITOS INTEGRADOS, também chamados de CHIPS. Basicamente, um circuito integrado é um pequeno componente eletrônico que possuí em seu interior, centenas, ou até milhares de transistores. Enquanto um transistor é equivalente a uma válvula e tem um tamanho muito menor, um CHIP dos mais simples tem aproximadamente o mesmo tamanho que um transistor comum, mas seu interior existem, na verdade, centenas de transistores. Aqueles velhos CHIPS dos anos 60 tinham em seu interior, dezenas ou centenas de transistores. Já o microprocessador PENTIUM, um moderno CHIP dos anos 90, contém em seu interior, nada menos que 3.500.000 transitores! Os CHIPS podem ser divididos em várias categorias, depedendo da quantidade de transitores que existem em seu interior: SSI - Short Scale of Integration, ou Integraçâo em Baixa Escala. Esses chips contém em seu interior apenas algumas dezenas de transistores.
MSI - Medium Seale of Integration, ou Integraçào em Média Escala. Esses chips contém algumas dezenas de transistores.
LSI - Large Scale of Integration, ou lntegraçào em Alta Escala. Contém em seu interior, alguns milhares de transistores.
VLSI - Very Large Seale of lntegration, ou lntegraçào em Escala Muito Alta. Esses chips contém da ordem de dezenas de milhares de transistores, ou mais.
Nos computadores modernos. quase todos os chips usados são do tipo LSI ou VLSI. Os chips SSI e MSI são ainda usados em pequenas quantidades, normalmente para auxiliar os chips LSI e VLSI.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sobre Informática!!!

O mundo moderno não vive sem a informática. E os avanços são tão rápidos, que fica difícil ficar por dentro do assunto sem dar vexame. Mas agora... seus problemas acabaram!
PARA DESENROLAR OS NÓS DA SUA CABEÇA...
Só porque todo mundo usa essas palavras o tempo todo, não é motivo para ficar sem graça de perguntar o que elas querem dizer. E até quem faz pose de Dr. Sabe-Tudo pode se embananar para explicar o que elas significam. Nesse glossário de informatiquês, você vai ver que tecnologia não é nenhum bicho-de-sete-cabeças!

Começando pelos famosos bits!
A palavra bit é uma abreviatura de "Binary Digit" (em inglês, "dígito binário"). Um bit é o menor pacotinho de informação que um computador armazena. E ele só pode ser um 0 ou um 1. Esse sistema de numeração só com dois dígitos (no caso, o 0 e o 1) se chama sistema binário. É um sistema com o qual nós, pobres mortais, não estamos muito acostumados, porque no dia-a-dia usamos o sistema decimal (de dez dígitos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). O sistema binário é usado praticamente só em computadores, e é o que forma suas linguagens. Sozinho, ele não significa muita coisa: é como se fossem as letras do nosso alfabeto. Para formar palavras e frases, a gente precisa de muitas letras. Para o computador guardar informações, precisa de muitos, muuuuuuitos bits!
É por isso que existem os bytes!
Os bits gostam de andar em bando no "computês": mais exatamente, em bandos de oito. Esses grupos de oito bits formam os bytes. Então, um byte é um conjunto de oito bits, como esse: 10101010. Por que oito bits e não dez, por exemplo? Bem, depois de mais de 50 anos tentando de várias maneiras, os pesquisadores acharam que essa era a melhor forma de agrupar bits: em grupos de oito.
Os bytes são bastante usados para representar letras, números e sinais de pontuação (caracteres) em documentos de texto – isso quer dizer que eles sozinhos significam bastante coisa. Cada byte então corresponde a um sinal ou a uma letra. E lá vem a matemática: se um byte tem oito bits, existem 256 combinações possíveis de bytes. Dois bytes, ou 16 bits, podem ter 65.535 combinações diferentes. E por aí vai. É conta que não acaba mais!
E PARA QUE SERVEM ESSES BYTES?
É como se o computador fosse uma caixa de bombons vazia. Cada caixa de bombom tem espaço para guardar um determinado número de bombons, não é? Algumas têm espaço para cinco, outras para dez... Só que o computador não guarda bombons, e sim bytes.

E apesar de poder guardar muito mais bytes do que uma caixa pode guardar bombons, ele também não é nenhum "saco de bytes" sem fundo! Tem espaço para guardar só um determinado número de bytes, que varia de computador para computador.

Quando você escreve um texto no seu computador, o programa vai usar 1 byte de memória para cada caractere (número, sinal, ou letra – espaço também conta). Assim, se você escreve "lua", ele usa três bytes para guardar a palavra. Ou 24 bits. Por isso é legal ter um computador com bastante espaço de armazenamento: deu para perceber que qualquer frase pequena ocupa um montão de bytes...